Comunicado de Esclarecimento de Eleições de Delegados FPP

Na sequência das publicações insistentemente partilhadas ao longo dos últimos dias por contas nas redes sociais associadas a um grupo de eventuais e putativos candidatos aos órgãos sociais da FPP, amplificadas, como é habitual, por um jornal e por uma página supostamente dedicada a actualidade do padel, vê-se esta federação obrigada a esclarecer o seguinte:

  • a) Não existiu qualquer alteração de última hora ao regulamento eleitoral desta federação – a última actualização do referido regulamento data de 6 de Maio do corrente ano e corresponde à normal actualização do mesmo em ano eleitoral;
  • b) A alteração referida, e a única de relevo, prende-se com o artigo 12º do Regulamento Eleitoral que, ao contrário do que o tal grupo afirma, não exigia 90 (noventa) dias de filiação antes do acto eleitoral, mas sim 30 (trinta) dias, pelo que o período exigido foi aumentado e não reduzido, em ambos os casos, ou seja, no caso dos clubes e no caso das demais classes de agentes desportivos votantes, limitando ainda mais qualquer actividade anormal que condicionasse o normal funcionamento do processo eleitoral. Mais se informa que no período em causa não se registaram filiações de clubes e apenas se verificaram filiações de seis praticantes, num universo de quase 14 mil praticantes eleitores.
  • c) Dos cadernos eleitorais constam, tal como sempre sucedeu, os clubes filiados, com licença activa, e com o número de campos inscritos na ficha de filiação, sendo a publicação e verificação dos mesmos competência exclusiva da Mesa da Assembleia Geral.

Ora, tendo em conta que, ao longo dos últimos meses, foi esta Direcção alvo de constantes ataques, calúnias e falsidades, e vendo agora posta em causa, de forma torpe, desonesta e, francamente, ridícula, a integridade do processo eleitoral e de quem o conduz, importa deixar claro que o desespero de quem recorre, em exclusivo, à mentira e à ameaça para tentar contrariar a indiferença dos agentes do padel para com as suas ambições, não irá alterar ou sequer condicionar o nosso rumo.

Estamos certos de que os filiados na FPP conseguem identificar o que são demonstrações de ódio, atitudes irrefletidas, impróprias de quem lidera ou faz parte de um projecto sério, honesto e credível. Não tencionamos responder a provocações que pretendem apenas, com métodos de guerrilha, pouco transparentes, manchar a imagem do padel para benefício próprio, estando para isso dispostos a dividir a modalidade e destruir o que foi construído ao longo destes anos, denegrindo o bom nome de pessoas sérias apenas para servir a agenda pessoal de alguns. Teríamos tanto para dizer sobre estes “agentes” que querem dividir para benefício próprio, mas esse não é o papel de uma liderança responsável, de uma equipe responsável e, muito menos, da maioria da comunidade do padel. Esta direcção e restantes órgãos sociais foram eleitos para estabelecer pontes, encontrar consensos, para somar, fomentar e agregar.

Foi assim que percorremos este caminho como modalidade e que aqui chegámos. A Direcção em funções continuará a sua missão até ao último dia e, depois, na altura própria, prestados todos os esclarecimentos e apresentados os programas, como em todas as democracias, os filiados do padel, a maioria dos filiados do padel, escolherá e avaliará o trabalho feito, e aquilo que for apresentado para o próximo ciclo. Estamos por isso confiantes de que o caminho do padel não será o da guerrilha, do jogo sujo, da calúnia e da difamação, e poderemos continuar a crescer tranquilamente, unidos em prol de uma modalidade, com direcções que continuem a servir o padel e não a servir-se do padel, e muito menos estejam dispostas a prejudicá-lo apenas e só para alcançar ou manter o “poder”.

O Presidente